quinta-feira, 3 de abril de 2014

Obras para restaurar Rampa aguardam liberação de recurso


A obra de restauração do edifício onde funcionou a Rampa de hidroaviões da PanAir (EUA), às margens do rio Potengi, em Natal,  está parcialmente paralisada. A empresa responsável pelo empreendimento reduziu o número de trabalhadores no local, nos últimos dias, devido à falta de pagamento. Segundo o Estado, os recursos já estão disponibilizados, aguardando apenas a assinatura da nova secretária de Turismo para serem liberados.
Rayane MainaraObras estão parcialmente paradas e teve redução de operáriosObras estão parcialmente paradas e teve redução de operários

Na última segunda-feira (31), poucos funcionários estavam no local. De acordo com o responsável, 25 pessoas permaneciam trabalhando no canteiro, mas, no momento em que a reportagem esteve no local, um grupo havia ido reforçar os serviços em outra obra.

A Secretaria de Infraestrutura do Rio Grande do Norte informou que o Governo do Estado liberou recursos da ordem de R$ 841 mil, referentes à contrapartida acordada com o Governo Federal para pagar a dívida e garantir a continuidade das obras. Segundo a assessoria de imprensa, o pagamento era de responsabilidade do Governo Federal e foi adiantado pelo Governo para evitar atrasos na execução do projeto.
O valor já está na conta, mas ainda aguarda a assinatura de Gina Robinson, nomeada no último dia 26 para assumir a Secretaria de Turismo (Setur), para ser repassado à empresa responsável pela obra. A reportagem tentou entrar em contato com a Setur, por telefone, mas não foi atendida.

O empreendimento está orçado em R$ 7,6 milhões e foi viabilizado com recursos do Prodetur/NE. A previsão é de que a obra seja concluída em maio deste ano. O projeto ainda prevê a construção de equipamentos como o Centro Cultural um Memorial e adequação urbana dentro dos limites do terreno da Rampa.

História
A Rampa para hidroaviões no rio Potengi foi ponto obrigatório para aviadores que atravessavam o Atlântico Sul, entre 1920 e 40, período de expansão da aviação civil. Por ser o ponto das Américas mais próximo à África, Natal sediou filiais das principais companhias aéreas mundo, como Alemanha, França, Itália e Estados Unidos. A posição estratégica da cidade também serviu como referência durante a Segunda Guerra Mundial  .

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