Cláudio Vieira de Oliveira, 37, nasceu com um grave problema genético que o deixou com o pescoço envergado para trás |
Devido
a um problema genético, Cláudio Vieira de Oliveira, 37, de Monte Santo
(BA), nasceu com o pescoço envergado para trás --mas enxerga como as
pessoas comuns. Depois de aprender a ler e a escrever usando um lápis na
boca, formou-se em contabilidade e hoje é suplente de diretor fiscal do
Sindicato dos Contabilistas da Bahia. Seu principal trabalho, no
entanto, é ministrar palestras motivacionais.
Nasci
em casa, de parto normal, em Monte Santo, cidade do sertão da Bahia que
foi quartel general do Exército durante a Guerra de Canudos, em 1897.
O
parto foi muito difícil e quase custou a vida de minha mãe. Minha avó,
parteira, tentou fazer o parto, mas não conseguiu porque eu estava numa
posição difícil.
Foi
quando apareceu um estudante de medicina, José Valdo Barreto, que
conseguiu me trazer ao mundo. Minha mãe desmaiou após o parto. Zé Valdo
quase desmaiou. Nasci com braços e pernas atrofiados, acharam que eu não
ia vingar e me levaram às pressas para batizar. Houve quem incentivasse
meus pais a não me alimentar. Achavam que, além de dar muito trabalho,
eu acabaria vegetando.
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