Adriano AbreuInstituto Histórico, com apoio da UFRN e consultoria do Sebrae, pretende modernizar estrutura
A noite, que também marca o primeiro ano de gestão da atual direção presidida por Valério Mesquita, segue com apresentação da proposta de revitalização física da edificação tombada pelo patrimônio histórico e posse de novos sócios efetivos, correspondentes, beneméritos e honorários.
Contudo, o maior presente para a diretoria do Instituto será a suspensão do embargo imposto pelo Iphan em dezembro do ano passado – por ser tombado pelo patrimônio histórico, qualquer intervenção no edifício número 622 da rua da Conceição, centro de Natal, faz-se necessária autorização prévia. “Analisamos toda a documentação apresentada pelo IHGRN e amanhã (hoje) pela manhã autorizaremos a retomada das obras”, adiantou ao VIVER em primeira mão o superintendente do Iphan-RN, Onésimo Santos.
No lugar do piso de ladrilho hidráulico do auditório, removido na ocasião, foi autorizada a instalação de um piso de madeira. “Trata-se de um piso que respeita as características do prédio e segue o princípio da reversibilidade”, explicou Onésimo.
Além da restauração emergencial, outro foco do Instituto é a digitalização de todo o acervo: são 350 anos de documentos que no futuro poderão ser consultados sem necessidade de manuseio. “Neste momento temos R$ 100 mil em caixa, de uma emenda da Assembleia Legislativa, para finalizar essa etapa da restauração”, disse Valério Mesquita. Quando a etapa for concluída, adiantou o presidente da instituição, o IHGRN será cenário para lançamento da 4ª edição do livro “História do RN”, de Augusto Tavares de Lyra, que sai pela Editora do Senado.
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