Adriano AbreuBR-101 entre viaduto do Quarto Centenário e Parnamirim tem registrado o maior número de mortes
O levantamento compreende o o período de 2010 ao primeiro quadrimestre do ano e aponta, ainda, que os outros trechos de trânsito mais perigoso situam-se na BR-304. Segundo os dados da PRF, no perímetro urbano de Mossoró (km 33 ao 47), na confluência das BR-226 e 304, houve 1.005 acidentes, com 30 mortes e 169 feridos.
Em seguida aparece o trecho do km 280 ao 298 entre as rotatórias de Macaíba e da Reta Tabajara, confluência das BR-226 e 304, onde se registrou 678 acidentes, com 19 mortos e 109 feridos graves.
Para o inspetor da PRF, Roberto Cabral, o maior número de acidentes do km 94 ao 104 entre Natal e Parnamirim (BR-101) deve-se também ao grande número de veículos que trafegam naquele trecho oriundos do interior e de outros estados que buscam a capital: “Mas a maioria dos acidentes é de colisões traseiras, sem muitas vítimas”.
Roberto Cabral disse, no entanto, que a rodovia federal no Rio Grande do Norte mais perigosa é a BR-304, onde os acidentes ocorrem mais por excesso de velocidade ou ultrapassagem em local proibido, onde existem as faixas amarelas contínuas.
Segundo Cabral, uma solução para diminuir o número de acidentes e de mortes no tráfego de veículos da BR-304, porque é uma rodovia que tem aclives e os chamados “retões”, é a duplicação daquela rodovia - “cuja licitação já está em andamento pelo Dnit”.
Cabral explicou que a partir da rotatória de Macaíba até a Reta Tabajara, o número de acidentes deve-se ao fato de que ali é uma pista de mão dupla, que recebe do tráfego de veículos de duas rodovias federal – a BR-226, que vem do Seridó e a BR 304, que liga a região Oeste a Natal.
“O que se gasta com feridos e indenizações por mortes é um custo muito maior do que a duplicação de rodovia”, reforça o inspetor Roberto Cabral, o qual acrescentou que tem de se levar em consideração o aumento da frota de veículos de duas rodas, como um dos fatores para o crescimento do número de acidentes.
Assim mesmo, Cabral disse que devido o trabalho educativo e a fiscalização ostensiva com o uso do “bafômetro” instituito pela Lei Seca, foi possível reduzir de 51% para 43% o número de mortes nas rodovias federais de pilotos e garupeiros de motocicletas, motonetas e ciclomotores.
Com relação aos primeiros quatro meses de 2014, os dados da PRF apontam nas sete rodovias federais que cortam o Estado, ocorreram 1.135 acidentes, com 214 feridos graves e 41 mortes.
O maior número de mortos (13) foi na BR-304, enquanto 11 foram na BR-101 e seis na BR-406 e cinco na BR-226. Na rodovia BR-405, foram três mortes, na BR-110, duas e na BR-406, uma morte.
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