136 casas estão interditadas em Mãe Luíza
(Foto: Camila Torres/Inter TV Cabugi)
A Defesa Civil de Natal
e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb)
começaram, nesta quarta-feira (6), o trabalho de vistoria e reavaliação
em 172 casas que estão interditadas na capital por causa das chuvas. O
serviço começou por Mãe Luíza, onde 136 casas foram desocupadas após o
deslizamento de terra que aconteceu em junho. Os outros imóveis são da
comunidade do Jacó, nas Rocas, e em bairros da Zona Norte.(Foto: Camila Torres/Inter TV Cabugi)
De acordo com o secretário de Defesa Social de Natal, Paulo César Ferreira, no caso de Mãe Luíza, a reavaliação vai dizer quais casas podem ser liberadas, quais percisam de uma reforma para serem liberadas e quais precisam ser totalmente reconstruídas. "Nenhum imóvel será liberado se houver qualquer possibilidade de risco", disse.
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O trabalho de vistoria é realizado por engenheiros da Semurb. O
coordenador da Defesa Civil, Eugênio Soares, destacou que o trabalho é
de prevenção. "Monitorando esses imóveis a gente evita novos acidentes.
Agora que a situação está mais estabilizada nós vamos avaliar a situação
das casas, se houve aumento de rupturas, as condições gerais dos
imóveis", disse.Deslizamento em Mãe Luíza
Nos dias 13 e 14 de junho dois grandes deslizamentos de terra destruíram algumas casas em Mãe Luíza e deixaram outras interditadas. A Prefeitura de Natal decretou estado de calamidade pública por 180 dias devido aos deslizamentos. Em julho, a Prefeitura solicitou aos Ministérios da Integração Nacional e das Cidades o valor de R$ 8.297.919,81 milhões para a recuperação definitiva da área atingida do bairro de Mãe Luíza.
Esse valor engloba os projetos de drenagem, pavimentação, urbanização, substituição da rede de água, construção de uma escadaria estruturada na rua Atalaia e a construção de um muro de contenção na encosta da rua Guanabara. Além disso, também já foram garantidos junto à pasta das Cidades recursos na ordem de R$ 2,4 milhões para a construção de 40 moradias que foram destruídas. Para a realização de reparos e outros serviços em mais 69 casas foi solicitado o valor de R$ 517 mil ao Ministério da Integração Nacional.
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