Está prevista a exportação de 140 cabeças de gado
(Foto: Moraes Neto/Agência Sebrae-RN)
O Rio Grande do Norte
fechou a primeira negociação internacional de gado vivo após ser
reconhecido internacionalmente como zona livre de aftosa. De acordo com
informações do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
(Sebrae-RN), os criadores potiguares enviarão 140 cabeças de gado de
alta linhagem da raça Guzerá para o Senegal, na África. Os animais serão
enviados pelo Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves, em São
Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.(Foto: Moraes Neto/Agência Sebrae-RN)
Mesmo o gado não influenciando o resultado do semestre, a balança comercial potiguar fechou os seis primeiros meses do ano com um superávit de US$ 14,2 milhões. Seguindo a tendência nacional, o Rio Grande do Norte encerrou o primeiro semestre de 2014 com uma leve queda nas exportações, de aproximadamente 1% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com um valor acumulado de R$ 106,7 milhões. Em relação aos dados de abril a junho de 2014 e 2013, o estado teve um aumento nos valores exportados da ordem de 9%.
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O melão continua liderando a pauta de exportação com 14,24%, sendo
seguido pela castanha de caju (10,7%) e do sal marinho (6,5%). A maioria
dos produtos exportados pelo RN no primeiro semestre de 2014 foram para
Estados Unidos (18,3%), Espanha (12,6%) e Holanda (12,5%).As importações do primeiro semestre de 2014 sofreram a maior retração dos últimos cinco anos para o período, representando o acumulado de R$ 92,4 milhões para o estado, valor 29,6% menor do que os seis primeiros meses de 2013 em termos de movimentação monetária. De acordo com o boletim, o motivo da redução foi a ausência de itens como os motores e turbinas voltados a máquinas eólicas, que no primeiro semestre de 2013 representavam mais de R$ 16 milhões dos valores importados pelo RN.
Os principais produtos na pauta importadora potiguar no primeiro semestre de 2014 foram os trigos e suas misturas com centeio (16% do total das importações), as bombas volumétricas alternativas (5,8%) e os cimentos não pulverizados ou “clinkers” (3,9%). Como principais parceiros comerciais, os países de onde o RN mais demandou produtos foram os Estados Unidos (36,8%), a China (28%) e a Argentina (25%).
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