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Paraplégico dá chute na Copa com exoesqueleto de Nicolelis
O momento esperado da ciência demonstra o exoesqueleto - uma estrutura metálica que dá sustentação ao corpo e reage a comandos do cérebro, como andar e chutar - criado pelo neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis. O estudo iniciado em 2001 tem sua primeira exibição pública.
Ainda serão publicados os estudos científicos que embasam e explicam a tecnologia usada para fazer com que uma pessoa que não consegue movimentar os membros por uma ruptura na medula possa, com impulsos do cérebro, comandar uma estrutura robótica.
Na internet, muitas pessoas reclamaram da pouca exibição, que não mostrou o paciente levantar da cadeira de rodas, andar e chutar a bola, como havia sido intensamente prometido. A TV Globo tentou, depois, se redimir ao reprisar e narrar o chute, mas como não havia mais imagens gravadas, não conseguiu mostrar o paciente andando e chutando a bola. No pouco mais de 1 segundo, só é possível ver um pequeno movimento e a bola já em movimento.
Tweets about "exoesqueleto"
Nicolelis não comentou as críticas à má exibição de sua pesquisa e apenas comemorou na rede social: "Nós conseguimos", disse em inglês. Em entrevista ao Jornal Nacional, o pesquisador afirmou que a Fifa disponibilizou apenas 15 segundos para seus anos de pesquisa e que a TV não registrou.
Em comunicado, ele disse: "Foi um grande trabalho de equipe e destaco, especialmente, os oito pacientes, que se dedicaram intensamente para este dia. Coube a Juliano usar o exoesqueleto, mas o chute foi de todos. Foi um grande gol dessas pessoas e da nossa ciência".
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