A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) estaria planejando uma vingança contra o líder nacional do partido, o senador José Agripino Maia (DEM), que tenta a todo custo sepultar a candidatura à reeleição da única governadora do DEM no Brasil para que a legenda participe do acordão em apoio à candidatura do presidente da Câmara, Henrique Alves (DEM), a governador, e da vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB), arquirrival de Rosalba, ao Senado Federal.
Nesse sentido, a tentativa de levar a candidatura de Rosalba à reeleição até às últimas consequências, seria uma espécie de “troco”, vingança de Carlos Augusto e Rosalba contra Agripino, pela postura do presidente do DEM em relação a quem foi fiel sempre. Nem que, para isso, custe a Agripino a não reeleição do deputado federal Felipe Maia.
Mesmo que perca na votação do diretório estadual, Rosalba ainda poderá levar sua candidatura para as convenções, onde, numa nova votação, desta feita, com os delegados da legenda, o DEM definirá o futuro da sigla. Rosalba aposta no sucesso de uma espécie de prestação de contas à população do Rio Grande do Norte para tentar convencer o DEM que sua candidatura é viável.
Na última sexta-feira, houve a última tentativa de reconciliação de projetos entre Rosalba e Agripino. Em vão. Ela não abriu mão do direito legítimo de se candidatar à reeleição. Agripino, por sua vez, também não se negou o direito de optar por outro projeto que seja melhor para o partido: diante do incerto da reeleição de Rosalba, garantir, ao menos a reeleição do deputado federal e dos três deputados estaduais, nem que para isso sepulte a candidatura de Rosalba à reeleição e leve o DEM ao acordão de Henrique e Wilma.
No encontro de sexta, Carlos Augusto jogou duro com presidente do DEM. Reclamou do abandono a que Agripino submeteu Rosalba. Responsabilizou Agripino de estar por trás de uma manobra jurídica com o objetivo de inviabilizar Rosalba eleitoralmente e afirmou que se o DEM participar do acordão de Henrique e Wilma favorecerá a candidatura de Robinson Faria, adversário de Agripino, a governador.
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