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Em muitos casos, a coleta de sangue é necessária para atestar a dosagem
de álcool no organismo. De acordo com Fabrício, a compra dos coletores
vem sendo solicitada desde o início do ano, mesmo período em que os
reagentes usados para identificar drogas estavam acabando. "Faltam
frascos para coleta de sangue. Estamos fazendo com coletor de urina, o
que acaba interferindo no resultado final. O coletor de urina é de
plástico e esse material interfere nos resultados dos exames", explicou o
perito.Sobre a falta de reagentes, Fabrício disse que solicitou a compra pela primeira vez ainda no mês de janeiro. "Fizemos a solicitação no começo do ano porque o material que tínhamos estava vencido ou acabando", afirmou. "Com isso, exames para identificação de maconha ou de casos por envenenamento, por exemplo, não estão sendo feitos", acrescentou.
O perito contou também que há poucos dias foi feita uma compra de material, porém, a quantidade que chegou é insuficiente. "Pedimos material para cerca de um ano de análises, que nos foi informado que deveria ser reformulado. Contudo, o que veio só irá durar pouco mais de uma mês e, mesmo assim, não atende todos os casos que chegam aqui", disse Fabrício.
A diretoria do Sinpol informou que irá comunicar a situação ao Ministério Público e ao Ministério da Justiça. “Do jeito que está hoje, a Polícia Civil não terá como realizar um flagrante de tráfico de drogas, pois o Itep não tem como atestar que aquilo que apreendeu. Além disso, estamos com a Copa chegando e o Rio Grande do Norte vai receber um grande número de turistas. Então, vamos pedir que as autoridades responsáveis e fiscalizadoras intervenham nesse caso”, destaca Renata Pimenta, vice-presidente do sindicato.
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