Joana LimaNa
última quinta-feira, rodoviários pararam os ônibus, na Ribeira e
Quintas, por três horas bloqueando vias e deixando usuários a pé
Para o órgão que representa as empresas de transportes, as paralisações são ilegais pois não são tomadas pela entidade sindical que representa a categoria dos rodoviários. O Seturn entende que a situação desrespeita a Lei 7.783/89, conhecida como a Lei do Direito de Greve e classifica os atos como terroristas contra o sistema de transporte público.
“Nós consideramos esse tipo de paralisação ilegal porque ele não é uma decisão do sindicato. A categoria teria que aprovar a decisão. Se o Sintro quer fazer greve, ele tem que buscar maneiras legais para isso”, explica o diretor jurídico do Setrun, Augusto Valle.
A briga seria política e interna do Sindicato dos Profissionais do Transporte Rodoviário (Sintro), onde um grupo dissidente dos atuais líderes arquiteta as greves e paralisações. O Seturn identificou nove pessoas entre motoristas e cobradores como responsáveis pelas mobilizações que paralisam as atividades dos transportes públicos na cidade. A entidade que representa as empresas de ônibus pretende representar, posteriormente, estas mesmas pessoas junto ao Ministério Público para que se apure a pratica do crime do art. 262 do Código Penal: Atentado contra a segurança de outro meio de transporte.
“Foi dada entrada nessa ação ontem, às 18h, durante a parada, na 10ª Vara do Trabalho de Natal. O objetivo é evitar que esse tipo de movimento se repita. Além de não querer trabalhar, eles ainda atrapalham o direito de ir e vir das pessoas”, argumenta Valle.
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