sábado, 23 de agosto de 2014

Jovens mataram motorista de ônibus por dinheiro para ir à festa



Os assaltos a ônibus na Grande Natal continuam em destaque no noticiário potiguar, mas ontem (22), em vez de novos casos de arrastão, roubo e morte, a principal notícia foi a prisão de cinco suspeitos envolvidos em dois desses últimos crimes, além da captura de quatro suspeitos do assassinato do taxista João Batista de Souza, encontrado morto na manhã da quinta-feira passada (21). 
Magnus NascimentoEverton José não negou participação no assalto ao taxistaEverton José não negou participação no assalto ao taxista

Entre os dois primeiros casos, está o assalto ao ônibus da empresa Barros (linha Natal - São José de Mipibu), ocorrido na noite do dia 15 de agosto, que terminou com a morte do motorista Francisco Izaque de Farias, de 36 anos, e gerou uma grande mobilização de cobradores e motoristas – inclusive com paralisações – para cobrar ações mais efetivas de combate ao crime.

Ontem, quando completou sete dias do assalto, o delegado da 1ª Delegacia de Polícia de Parnamirim, Ronaldo Gomes de Moraes, informou que os dois suspeitos - Phelippe Targino de Oliveira, de 18 anos, e um adolescente de 17 - haviam sido localizados e encaminhados à delegacia para prestar esclarecimentos. A dupla assaltou o ônibus e, com o dinheiro, foi para uma festa, na Ribeira. O adolescente confessou que foi ele quem atirou no motorista, mas alegou que o segundo disparo foi acidental.

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“Ele disse que atirou da primeira vez porque o motorista demorou a parar, e que o outro disparou saiu sem ele querer”, revelou o delegado. Menos de um mês antes de cometer o crime, o adolescente havia sido levado à delegacia por ter sido pego com um revólver 38. Há ainda informações de que o adolescente tem participado, em grupo com outros jovens, de outros assaltos a ônibus na região. Ontem, após depor, ele foi entregue à mãe. Ambos devem ser chamados ao Ministério Público. Já seu parceiro, que teve a prisão preventiva decretada e vai ficar no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirangi, não tem antecedentes criminais.

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